SÍNTESE DE DOMINGO
Minha lista de
aprendizado!
Uma igreja é tão sadia quanto a
qualidade de seus relacionamentos. Pessoas habitadas pela graça de Deus, que
conhecem suas limitações, suas fraquezas e seus pecados, sabem lidar com outras
pessoas igualmente falhas. Somente quem não se enxerga é que mantém uma postura
intolerante, arbitrária, sectária, preconceituosa, arrogante e crítica em
relação aos outros.
Relacionar-se é necessariamente
exercitar o perdão, tanto aquele perdão que age imediatamente para sanar
desentendimentos da convivência, que conta até 10 para não deixar a ira se
tornar raiva, quanto o perdão que carece reflexão e acomodação das emoções.
Quem não sabe pedir e oferecer perdão quase sempre se mantém a margem das
relações sadias.
E alguns comportamentos são
nocivos, sendo quase sempre a razão da ruptura dos relacionamentos pessoais.
Precisamos atentar e evitá-los:
1. Relações
comerciais, financeiras e profissionais sem clareza e sem compromisso – às
vezes nos associamos a outras pessoas, em negócios e transações comerciais, sem
levar em consideração a qualidade do produto, do serviço e do profissional,
apenas porque se trata de um “irmão da igreja”. E pela mesma razão se firmam
parcerias e negócios, sem o cuidado de deixar claro e registrar formalmente as
normas e as regras para tal transação.
2. Expectativa
sem fundamento – às vezes depositamos sobre outras pessoas, especialmente
sobre aqueles que de algum modo são destaque na vida comunitária, expectativas
que jamais foram prometidas, geralmente superestimadas e que ou forçam as pessoas
que são objeto de tais expectativas a se agredirem para supri-las, ou causam a
frustração que consequentemente causa reclamação, maledicência e abandono. As
pessoas devem ser tratadas com respeito e cuidado, ninguém é responsável por
ser tudo o que o outro deseja, simplesmente porque ninguém consegue ser assim,
perfeito.
3. Interesse especulativo na vida dos outros
– às vezes nos interessamos de modo maldoso pelas vidas dos outros, queremos
saber do que se trata, queremos detalhes e passamos informações ou íntimas ou
que não interessam de fato a ninguém, como se aquilo fosse normal, porque
afinal, todo mundo faz. Isso é fofoca.
4. Comprometer-se
e não cumprir – às vezes nos comprometemos a fazer alguma coisa para alguém
ou tomamos iniciativas que atraem voluntários e simplesmente não cumprimos. Aos
poucos perdemos a credibilidade.
5. Não
comprometer-se com nada e ninguém – às vezes não nos damos conta de que
nosso envolvimento em comunidade depende visceralmente de nosso serviço e
compromisso, esquecemos que as pessoas que estão realizando algo estão pensando
em nós e desejam nossa presença. Nossa disposição e dedicação são a maneira de
dizermos que valorizamos o que fizeram por nós.
6. Não
aceitar ajuda dos outros – às vezes nos envolvemos em projetos e queremos
fazer com que seja excelente e por isso corremos o risco de não aceitar ajuda
para que as coisas não fujam ao nosso controle. Outras vezes não aceitamos
ajuda para que ninguém se destaque mais que nós mesmos.
Estes são alguns, dentre outros,
que de vez em quando tentam tomar conta de meu coração, aos quais eu presto
cuidado especial a fim de zelar pela saúde de minha comunidade. Reflita e siga
sua própria lista e tome conta de sua igreja e de todos os ambientes de seus
relacionamentos, eles dependem de você.